• O tráfego de passageiros no terceiro trimestre de 2022 cresceu 85% relativamente ao terceiro trimestre de 2021; a diferença em relação a 2019 diminuiu para 22%, ou seja, 5% melhor do que no segundo trimestre de 2022
  • Neste verão, o tráfego na Europa foi vigoroso, onde os problemas operacionais foram limitados nos aeroportos do Grupo e nos aeroportos da América Central das Caraíbas, onde o tráfego é agora maior face a 2019
  • O crescimento do tráfego na Ásia mantém-se reduzido, mas pode aumentar mais rapidamente este inverno, com a flexibilização gradual das restrições em vários países.

 

(Nos parágrafos abaixo, salvo indicação contrária, as variações referem-se aos níveis de tráfego no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o período homólogo de 2019)

Mais de 56 milhões de passageiros viajaram através da rede da VINCI Airports no terceiro trimestre de 2022, ou seja, mais 85% do que no terceiro trimestre de 2021 (e 22% menos do que em 2019). O turismo e as viagens de VAF (visitas a amigos e familiares) estão de volta aos níveis de 2019. A dinâmica nos aeroportos europeus é agora mais forte do que nas restantes regiões, como resultado de uma recuperação mais rápida e de taxas de ocupação significativamente mais altas nos voos, relativamente a outras regiões (taxa de ocupação média de 85%). Os aeroportos da América Central e das Caraíbas estão a consolidar a quota de mercado que conquistaram durante a crise, tendo movimentado o maior número de passageiros no terceiro trimestre de 2022. O alívio das restrições esperado nas viagens na Ásia deve impulsionar o tráfego internacional da região nesta temporada de inverno.

O tráfego continuou a recuperar este verão na Europa, apoiado por uma forte procura, apesar dos problemas operacionais que algumas companhias aéreas enfrentaram.

Os aeroportos de Portugal atraíram mais de 18 milhões de passageiros este verão, ou seja, praticamente tanto como no verão de 2019. O tráfego no Porto (+2%) e no Funchal, na Ilha da Madeira, (+31%) foi ainda maior do que no verão de 2019. O tráfego em Londres Gatwick continuou a subir até aos níveis pré-crise. As disrupções operacionais foram reduzidas, apesar do forte aumento do tráfego. Muitas companhias aéreas, incluindo as low cost, decidiram aumentar a sua capacidade em Gatwick neste verão (a easyJet aumentou 3%, a Vueling aumentou 58%, a Wizz aumentou em 4,7 vezes). Os planos para aumentar a capacidade em voos internacionais de longa distância (da British Airways, Norse Atlantic, Emirates, Delta Airlines e Bamboo Airways) devem suportar o crescimento do tráfego dos próximos meses. O tráfego no aeroporto de Belgrado ficou muito próximo dos níveis pré-crise, sobretudo devido aos voos para fora da Europa (por exemplo, Turquia, 43%). Em França, o tráfego em Nantes e Lyon continuou a crescer, com uma dinâmica de procura de voos para vários destinos internacionais, incluindo Grécia (+1,8% em Lyon, +5,7% em Nantes) e Turquia (+24% em Lyon), ainda que os números tenham sido afetados por cortes na capacidade em algumas linhas domésticas.

O tráfego nos aeroportos da República Dominicana manteve-se acima dos níveis alcançados em 2019, graças à forte procura por voos de e para os Estados Unidos e Espanha (aumento de 9,6% e 39%, respetivamente). O tráfego está a crescer notavelmente nos aeroportos dominicanos: 22 novas linhas iniciaram ou iniciarão em 2022, e a Arajet, uma nova companhia aérea com sede em Santo Domingo, iniciou as suas operações. O tráfego em Guanacaste, na Costa Rica, também continuou a aumentar no terceiro trimestre e agora é substancialmente maior do que em 2019 (aumento de 41% em setembro).

O tráfego nos aeroportos da Ásia ainda está abaixo dos níveis de outras regiões, mas pode aumentar durante os próximos meses, quando as restrições de viagem forem aliviadas no Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan. No Japão, o tráfego doméstico no terceiro trimestre ficou cerca de 20% abaixo do nível de 2019, e o tráfego internacional permaneceu moderado. Com o levantamento de todas as restrições de entrada no Japão, a partir de 11 de outubro, muitas companhias aéreas (incluindo ANA, JAL e Air Asia) já anunciaram que vão aumentar a capacidade nos próximos meses. O tráfego nos aeroportos do Camboja cresceu ligeiramente, devido aos voos de e para a Tailândia (queda de 40%) e Singapura (queda de 16%), mas tem sido um aumento demorado, uma vez que o tráfego de e para a China permanece reduzido.